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O Dia da Criança (12 de outubro)

O Dia da Criança (12 de outubro) Eu só queria ir pra escola todo o dia, queria ser respeitado pela minha cor. Não queria xingamentos pel...

A Vida e a Morte

A Vida e a Morte - Poema, poesia, letra de música sobre um momento de tolice e revolta, onde o poeta pede para morrer e depois mudua de idéia. O arrependimento revela a importância da ação pensada.


Eu sei, muita coisa acontece
sem que a gente entenda.
E a vida espera que a gente
ainda, não se ofenda.

A vida me pregou uma peça,
tirou toda a minha alegria.
No auge da ignorância,
agi com muita covardia.

"Se ao menos a sua irmã
viesse amanhã de manhã
e em tudo pusesse um fim".

Depois de uma noite de sono,
enfrentando o meu abandono,
descobri que não é tão ruim.

Pedi pra que ela me ouvisse,
me arrependo de tudo que disse.
Se ela chegar amanha,
na forma de uma maça,
pedirei para a sua irmã,
não atenda a minha tolice.

A Vida e a Morte,  o autor

A saudade maior

Me deixe aqui com meu sofrimento,
Me deixe aqui com a minha dor.
Quero viver esse momento
De sentimento desolador.

É o momento mais doloroso,
Quando se perde alguém que amou.
O mundo fica entristecido,
Não faz sentido o que restou.

Só me resta chorar de saudade,
Só me resta lembrar com saudade.
Só me resta viver com saudade,
Só me resta morrer de saudade.

O tempo cura, o tempo sara,
A cicatriz, essa não sai.
O sofrimento que prevalece,
Com a saudade de quem se vai.

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Saudade da Fazenda

Saudade da Fazenda é um poema, poesia, letra de música sobre a vida simples e cotidiana na roça, destacando em detalhes o dia a dia preso na memória do poeta.

Quando lembro da fazenda,
ai que saudade que me dá.
Me remeto ao passado
e me pego a recordar.

Foram tempos tão felizes,
que me fazem lamentar.
Estão vivos na memória,
fazem parte da história
que não canso de contar.

A casa de pau à pique,
com esteio de braúna,
as portas de cabiúna
e assoalho de jucá.
Jirau, era de taquara,
a cerca feita de vara,
paiol de jequitibá.

Os móveis feitos de junco,
Jataí e jatobá.
Fumaça, fogão a lenha,
pilão de jacarandá.

Lá no moinho de pedra,
milho virava fubá.
Café passado na hora,
o cheiro vinha avisar.

Água pura lá na bica,
dia e noite sem parar.
Muito peixe no riacho,
todo dia ia pescar.

Poema sobre Saudade da Fazenda, o autor

A saudade que faz mal

Toda vez que o galo canta
A saudade se levanta,
É lembrança que faz mal.
Toda vez é desse jeito,
Essa dor invade o peito,
Sofrimento sem igual.

A saudade não descansa,
A saudade me alcança
Na porteira do curral.
La debruçado, faço verso, faço rima
Como quem vai rio a cima
Pegar fruta no quintal.

Essa saudade nunca me deixou em paz,
Nem imagina quanto mal ela me faz.
Me sinto preso às lembranças do passado,
Um completo atordoado
De há muito tempo atrás.

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O Peso do Tempo

Alguns Poemas estão se tornando Músicas, confira aqui...
https://www.palcomp3.com.br/betobotelho/



Eu podia fazer o que quisesse,
Madrugada, manhã ou meio dia,
Lusco-fusco, assim quando escurece,
Até quando a lua reluzia.

Podia sim, podia. Podia sim, podia.
Eu podia comer a qualquer hora,
A comida pra mim, mal não fazia,
Eu comia de tudo sem demora,
Não sentia nem mesmo uma azia.

Podia sim, podia. Podia sim, podia.

Esse tempo passou e hoje eu sinto,
Tudo aquilo que antes não sentia,
É o peso do tempo e da idade,
Só saudade de tudo que eu fazia.

Podia sim, podia. Podia sim, podia.

Hoje eu faço com moderidade,
O que antes era monotonia,
Pois, o tempo mudou minha vontade,
Minha vida perdeu a sintonia.

Podia sim, podia. Podia sim, podia.

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